A poucas horas do início da cerimónia do jurar da bandeira, que dá por concluído o curso, um dos efectivos foi atropelado num dos bairros próximos do centro de instrução e faleceu no local, o que ensombrou a cerimónia.
Os ex-militares da FAA, que agora são polícias, concluíram maioritariamente o curso de Polícia de Guarda Fronteira (PGF) com a patente de agente de 1ª classe, no Centro de Instrução Mártires da Môngua, município do Ambriz, província do Bengo.
O Novo Jornal apurou que inicialmente eram mais de 1.000 os efectivos que frequentavam o 21º curso básico de Polícia e 7.º de especialização em guarda-fronteiras, mas houve várias reprovações e desistências.
No acto de encerramento, o 2º comandante geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Domingos Ferreira de Andrade, exortou os finalistas a abraçarem as novas responsabilidades "com espírito de missão, respeito e hierarquia, como mandam as normais castrenses".
Sublinhou ainda a necessidade de enfrentarem situações de operatividade complexas com prudência, coragem e obediência, "actuando sempre com base nos princípios, normas e procedimentos técnicos e táctico-operacionais adequados às missões policiais de salvaguarda da integridade territorial".
Segundo o número 2 da PN, os procedimentos técnicos e tácticos, princípios e valores transmitidos durante a formação conferem aos finalistas a condição de efectivos da Polícia Nacional, em especial, de guardiões das fronteiras.
"Estão prontos para o cumprimento da missão em qualquer parte do território nacional, bem como para a execução das orientações que serão emanadas pelos vossos comandantes e chefes imediatos", disse o comissário-chefe Domingos Ferreira de Andrade, que aconselhou os novos guarda-fronteiras a adoptarem "uma conduta exemplar, evitando comportamentos indecorosos".