Um dos arguidos é oficial de justiça do Tribunal Supremo e exercia as funções de responsável da área do património daquela corte suprema.

O Novo Jornal sabe que os arguidos são acusados do crime de extorsão, na forma tentada, e encontram-se em prisão preventiva.

Augusto Tomás, que havia sido condenado a 14 anos de prisão, viu a pena reduzida para 11, pelo Tribunal supremo e foi posto em liberdade no dia 28 de Dezembro de 2022.

Decorridos três dias, apurou o Novo Jornal junto de uma fonte do tribunal, os arguidos, na companhia de outro foragido, abordaram o ex-ministro e tentaram extorqui-lhe a quantia de 3,5 mil milhões de kwanzas.

Augusto Tomás recusou-se a aceitar a chantagem e em Janeiro deste ano apresentou queixa às autoridades.

Os arguidos foram detidos em Fevereiro e esta quinta-feira, 7, o Tribunal da Comarca de Belas, através da 3.ª Secção dos Crimes Comuns, dá início ao julgamento dos acusados.

O antigo ministro dos Transporte, Augusto Tomás, é o queixoso e declarante deste processo, cujo julgamento o Novo Jornal vai acompanhar ao pormenor.