O escasso acesso a métodos contraceptivos modernos e de fácil utilização é a principal razão para esta elevada taxa de fecundidade nas zonas rurais de Angola, aponta o documento trazido a público pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).

Angola surge assim acima da média subsaariana, onde as mulheres têm cerca de quatro filhos.

Entre as cerca de 900 milhões de mulheres que se estima viverem nos países em desenvolvimento, situação actual de Angola, mais de 200 milhões não têm acesso a contraceptivos eficazes e, por isso, segundo o documento, continuam a ter filhos que não procuraram em gravidezes indesejadas.