Angola tem cerca de 56 mil refugiados e requerentes de asilo de diversas nacionalidades, sendo que, deste número, 65% se encontra a residir em Luanda, enquanto os restantes estãos espalhados em 13 províncias, com destaque para o assentamento de refugiados do Lóvua, na Lunda-Norte.

Ana Scattone, oficial sénior de Protecção da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revela que a maior parte dos refugiados (pessoas que foram oficialmente reconhecidas como refugiadas) e requerentes de asilo (pessoa que ainda não lhe foi concedido o estatuto de refugiado) em Angola são provenientes da República Democrática do Congo, que lidera a lista, com 45%, seguida da Guiné, com 16, e Costa do Marfim e Mauritânia, respectivamente, com 11% e 10%.

A oficial da ACNUR em Angola, que falava durante um seminário com o tema Importância da comunicação na protecção de refugiados e requerentes de asilo, realizado em Luanda, fez saber ainda que 89 por cento dos refugiados de diversas nacionalidades vivem no contexto urbano, o que, segundo a técnica, significa uma "resposta diferente em relação a uma pessoa alojada no campo de refugiado". "As pessoas estão a tentar sobreviver no contexto urbano, por isso algumas ajudas são mais viradas nesses contextos", explicou.

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