Israel Campos teve 97 pontos, seguido do jornalista e correspondente do Novo Jornal em Benguela João Marcos, que obteve 92 pontos.

Com a peça "Viúvas da seca", o jovem jornalista, que se encontra no exterior do País, arrebatou o prémio avaliado em um milhão de kwanzas.

Pelo seu desempenho e trajectória na divulgação de matérias generalistas, o júri do concurso distinguiu o Novo Jornal com uma menção honrosa.

Presentes na cerimónia de premiação, estiveram o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, o embaixador dos Estados Unidos da América em Angola e São Tomé e Príncipe, Tulinabo Mushingi, e representantes da União Europeia e diversos personalidades ligadas à comunicação social.

Nuno Caldas exortou os profissionais a manterem o foco no exercício de um jornalismo cada vez mais competente, rigoroso, responsável, comprometido, isento e patriótico, que respeite a ética e deontologia profissionais.

Já o secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, pediu maior pluralidade aos órgãos de comunicação social públicos, com a inserção, nas suas agendas, de todas as matérias de interesse público.

O líder do SJA lembrou que a liberdade de imprensa deve interessar a todos, incluindo Governo, parlamento e tribunais.

O prémio "Liberdade de imprensa" foi instituído no dia 3 de Maio de 2023, durante a realização da primeira Conferência Nacional de Jornalistas e tem como objectivo reforçar e valorizar o desempenho dos profissionais da comunicação social no País.

O prémio distingue o jornalista pela qualidade, audácia, comprometimento com a verdade e incentiva um verdadeiro jornalismo de investigação.

Foram avaliados trabalhos jornalísticos divulgados de Maio de 2023 até Fevereiro de 2024, que contribuíram para fortalecer a liberdade de imprensa.