Segundo o acórdão, não se comprovou que os 19 mil dólares falsos que estavam em posse desta alta patente da polícia terão sido falsificados por ele e pelos outros arguidos no processo, como afirmava a acusação.

Entretanto, os juízes entenderam que não há elementos para a condenação dos três arguidos e "em nome da justiça", decidiram absolver os arguidos que eram acusados de colocar em circulação vários notas de dólares falsos no mercado informal.

Conforme o tribunal, não ficou provado que os arguidos pertencem a uma rede de falsificadores de moeda e que o então 2.º comandante provincial da Polícia Nacional no Bengo incubaria ou protegia a rede de falsificadores.

Domingos Miguel Adão Francisco e os dois outros arguidos foram todos detidos pela polícia, supostamente em fragrante delito em 2022, como referia a acusação do Ministério Público (MP), na zona do Mercado do Asa Branca, no município do Cazenga, com mais de 19 mil dólares falsos.

Segundo o tribunal não ficou provado que o dinheiro pertencia ao sub-comissário reformado da PN, nem a nenhum dos outros dois arguidos, por isso absolveu os três.

Vale realçar que os dois arguidos no processo, a par do oficial comissário, estiveram presos preventivamente desde 2022, mas foram colocados em liberdade em Janeiro último por excesso de prisão preventiva.

Para os arguidos, a justiça foi feita e ponderam, entretanto, responsabilizar o Estado por danos morais.