A estratégia de comunicação do Programa de Privatizações (PROPRIV), assente até agora em entrevistas e notícias, potencia a transmissão de mensagens dúbias a este respeito, como por exemplo a colagem causa-efeito entre privatização e eficiência, rentabilização e melhor gestão das empresas.

A segunda ideia que se vem disseminando é de que o processo de privatização visa atrair investimento estrangeiro de que o país precisa.

Tanto uma como outra ideia fazem igualmente parte dos manuais que os consultores trazem na algibeira e o governo e os técnicos angolanos (bem aconselhados) não se cansam de as repetir. No entanto, ao contrário do que se tem dito, a propriedade em si ser pública ou privada não determina a eficiência ou não de uma empresa. A ideia de que a privatização conduzirá de per si a uma melhor gestão é desmentida por um sem-número de empresas privadas que são igualmente mal geridas.

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