Angola carece de condições técnicas e económicas para introduzir o Lenacapavir - medicamento de acção prolongada usado na prevenção do HIV -, no Sistema Nacional de Saúde. A informação foi avançada na passada quarta-feira, 10, em Luanda, pelo director-geral adjunto do Instituto Nacional de Luta contra a Sida (INLS), José Van-Dúnem.
O Lenacapavir é um anti-retroviral injectável de última geração, aprovado em várias partes do mundo desde 2022 e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O fármaco bloqueia a replicação do vírus e é considerado mais eficaz contra estirpes resistentes, sendo necessárias apenas duas doses anuais, uma das suas principais inovações.
Embora, em Outubro, a directora-geral do INLS, Lúcia Furtado, tenha avançado a intenção de o País introduzir o referido medicamento no País, à ANGOP, José Van-Dúnem assegura que "ainda não há nenhum processo oficial de implementação". O responsável explica que a adopção de um novo medicamento no programa nacional exige estudos clínicos internos, definição das populações prioritárias, análise de impacto comportamental e uma forte avaliação económica.
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