Após alerta de que o estádio 11 de Novembro, nova catedral do futebol doméstico, estaria no radar da Confederação Africana de Futebol (CAF), para uma possível interdição temporária, devido ao mau estado de conservação dos balneários e cacifos, o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), de Ana Paula do Sacramento Neto, não "adormeceu" e, de imediato, movimentou verbas e equipas para recuperar os compartimentos degradados.

Para responder às exigências da CAF, o MINJUD, através de um concurso limitado por convite, contratou duas empresas nacionais que apresentaram propostas técnica e economicamente vantajosas, segundo dados do MINJUD a que o Novo Jornal teve acesso. As empresas Encigespro e Joanfer, de direito angolano, executam as obras de melhoria no estádio.

Ao contrário dos comentários de que as obras de recuperação do 11 de Novembro custariam mil milhões de kwanzas, em entrevista a este jornal, o Ministério clarificou que, nesta primeira etapa de intervenção, devido às exigências da CAF, as obras estão avaliadas em 50 milhões Kz, verbas que saíram dos cofres da instituição liderada por Ana Paula do Sacramento Neto.

A intervenção, soube o NJ, irá focar-se num hall de entrada; uma sala dos árbitros; uma sala dos primeiros socorros; uma sala antidoping; duas salas dos gerentes de equipamentos; duas salas dos treinadores; duas áreas de aquecimento; dois vestiários; dois balneários; três instalações sanitárias de apoio; intervenção nos balneários do público assistente; apetrechamento em 60 armários (cacifos modernos em madeira).

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