Quase dois meses após ter sido proposto pelo novo elenco directivo da Confederação Africana de Futebol (CAF), o angolano Artur de Almeida e Silva, "reeleito" em Novembro de 2020 como presidente da FAF, viu, esta semana, o seu nome retirado da lista para a integração no Comité de Apelação da FIFA, apurou o Novo Jornal através de um comunicado do órgão que rege o desporto-rei no mundo.

Artur de Almeida e Silva ficou, apurou o Novo Jornal, de fora entre os membros eleitos ao Comité de Apelação, porque, antes, os candidatos a um cargo de eleição na FIFA passam por um Comité de Verificação para se conferir a sua ilegibilidade, e, no que lhe concerne, esse organismo solicita informações minuciosas sobre o candidato ao Comité de Ética, onde o indicado tem de responder a todas as perguntas enviadas por questionário.

No caso Artur de Almeida e Silva, suspeita-se que o mesmo terá sido traído ao responder à pergunta n.º 1: "Se alguma vez foi condenado por crime por um tribunal angolano?"

"O Comité de Ética tem uma sentença transitada em julgado por um crime de furto doméstico de Artur de Almeida e Silva, facto que terá tornado inelegível a candidatura do angolano que almejava chegar a um dos organismos da FIFA. Por outro lado, o dirigente está sob investigação por uso indevido de recursos do órgão-reitor do futebol no mundo, com um aproveitamento aquando da campanha eleitoral na FAF" , confidenciou uma fonte.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)