O conselho de disciplina, admitiu, por outro lado, o recurso com efeitos suspensivos interpostos pelos clubes Académica do Lobito e kabuscorp do Palanca.

No comunicado da FAF, o conselho de disciplina explica que o recurso remetido pelo Petro de Luanda constava cópias de procuração não autenticadas.

A FAF diz ter enviado ao Petro um e-mail a solicitar que o clube juntasse aos autos o documento original autenticado num prazo não superior a 24 horas. Findo o prazo, o comunicado relata que não obteve resposta.

"Nestes termos, este conselho, porque impedido legalmente de compactuar com patrocínio judiciário ilícito, decide em despacho indeferir liminarmente o requerimento do recorrente, o clube Petro Atlético de Luanda, pelo facto de não juntar à sua petição de recurso instrumento público ou documento particular com intervenção notarial nos termos legais previstos", lê-se na decisão da FAF.

No documento a conselho de disciplina afirma que o despacho de indeferimento não permite que o processo suba para apreciação em sede de recurso ao órgão "ad quem" e não suspende a deliberação que suspende o Petro de Luanda de todas as práticas desportivas futebolísticas durante dois anos.

Entretanto, o conselho de disciplina da Federação Angolana de Futebol admitiu os recursos da Académica do Lobito e kabuscorp do Palanca, mas alega que a advogada do Kabuscorp não tem condições para defender o clube de Bento Kangamba por esta não pagar quotas há um ano à ordem dos advogados (OAA).

No caso destes dois clubes, conforme o comunicado, as sanções anteriormente impostas, estão levantadas.

Quanto ao pedido de recurso do ex-jogador do Petro, Ito, igualmente, a FAF nega por entender que o mesmo foi interposto fora do prazo.

Sobre este assunto, o Novo Jornal soube que a direcção do Petro de Luanda está agora, manhã de quinta-feira, 14, reunida e que irá se pronunciar ao qualquer momento.

No passado dia 01, a Federação Angolana de Futebol suspendeu o Petro de Luanda, de toda actividade desportiva, por dois anos, por supostamente não colaborar com a federação numa investigação sobre corrupção no futebol em que o clube aparece citado.