Depois do anúncio do Grupo Omatapalo S.A como gestor do hotel INFOTUR, na província de Benguela, no fecho de 2021, emergem receios de que a Escola Técnica Regional de Hotelaria e Turismo não passe de um sonho idealizado há cinco anos, quando também o Fundo Soberano procedia ao lançamento da sua instituição de ensino, indicam informações recolhidas pelo Novo Jornal.

O grupo empresarial com ligações ao governador provincial de Benguela, Luís Nunes, recebe um de cinco empreendimentos similares que custaram ao Estado angolano 125 milhões de dólares norte-americanos.

Dois outros hotéis, no Namibe e na Huíla, ficam com o empresário José António Freitas, prevendo-se, conforme o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), que o de Cabinda avance também para a gestão privada e o de Luanda seja transformado em escola de formação.

Observadores atentos lembram que o modelo é similar ao que determinou a adjudicação da fábrica têxtil a empresários zimbabweanos, com opção de compra no final de determinado período de exploração, facto que tem suscitado críticas em relação a "verdadeiros benefícios" para o Estado no imediato.

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