Há muito que se conhece o cenário de incertezas quanto aos passos para a prometida grande indústria têxtil no País, capaz de, entre outras valências, servir as forças de segurança, mas o recurso ao empréstimo milionário para a importação de fardamento para a Polícia Nacional aumenta o tom da crítica, havendo insinuações de uma operação "descabida" com a chancela do Presidente da República.

Benguela, onde se encontra uma das três unidades têxteis reabertas mediante um investimento de 1,2 mil milhões de dólares norte-americanos, faz renascer a sua indignação numa perspectiva em que se coloca a letargia rumo às perspectivas traçadas há 10 anos e o empréstimo solicitado ao Banco Angolano de Investimentos (BAI).

Conhecido o teor do Despacho Presidencial 26/23, no qual o Presidente João Lourenço autoriza a celebração do acordo para uma linha de crédito, no valor global de 150 milhões de euros, também para viaturas e equipamentos policiais, o Novo Jornal efectuou um levantamento sobre a situação na agora Textaf, a mesma empresa gestora da fábrica do Kwanza-Norte.

A realidade, não muito distante do que se passa em Luanda, aponta para uma produção limitada a fios de algodão, com a matéria-prima importada, toalhas e lençóis, basicamente em casos de encomendas.

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