As acções que o Estado detém no Standard Bank Angola estão integradas no Programa de Privatizações (PROPRIV).

Inicialmente previsto para o período 2019-2022, com um total de 195 activos públicos por privatizar, o PROPRIV foi prorrogado para o período 2023-2026, por intermédio do decreto presidencial 78/23 de 28 de Março.

No despacho 148/24, o Chefe de Estado indica que o processo de privatização deve respeitar os direitos societários consagrados aos demais accionistas, conforme acordos celebrados para o exercício do direito de preferência sobre as acções representativas de 24% do capital social.

Logo no início do mês, foi divulgada no portal do governo a intenção do Estado reduzir as suas participações na seguradora ENSA, no Standard Bank e na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) até Novembro deste ano, deixando a empresa de telecomunicações Unitel para 2025.

No caso do Standard Bank, O Estado vai alienar 34% da participação de 49% que detém, sendo 24% para o accionista parceiro e 10% em bolsa, mantendo 15% na esfera do Estado.