O despacho Presidencial nº 128/20, com dsata de 14 de Setembro, determina que os quatro hotéis Infotur vão ser privatizados na modalidade de cessão do direito de exploração e gestão.

O mesmo despacho assinado por João Lourenço delega competências na ministra das Finanças, vera Daves, para a supervisão do concurso, incluindo a nomeação das comissões de avaliação e verificação da legalidade do processo.

Estas quatro unidades hoteleiras, do Instituto de Fomento Turístico (Infotur), foram "desenhadas" estrategicamente para a realização do CAN 2010, que teve lugar em Angola, mas a primeira das quatro, no Namibe, só foi inaugurada em 2013.

O projecto estava inicialmente orçado em 100 milhões de dólares norte-americanos e em 2014 foi colocada sob gestão da Sociedade de Promoção de Investimento Turísticos (SPIT), tendo, ao fim de quatro anos, em 2018, o Governo optado por rescindir o contrato, embora sob fortes criticas desta Sociedade, que chegou mesmo a ameaçar o Executivo com um processo judicial.

Desta rede de hotéis fazem parte, no entanto, cinco hotéis, acrescentando o de Luanda, tendo cada uma delas custado cerca de 20 milhões USD, contando cada uma delas com 130 quartos.