O anúncio de Trump compreende um acordo entre os dois países para parar as hostilidades por 12 horas, configurando ainda esse período um fim definitivo do conflito, impondo o início desse período num prazo limite de seis horas, o que deve acontecer às 24:00, hora local.
Nessa nota de Trump na sua rede social, onde dá os parabéns ao Irão e a Israel, é explicado que o Irão é quem dará o primeiro passo para acabar com os ataques, seguindo-se Israel, 12 horas depois, sendo esse o momento oficial do fim do conflito de 12 dias.
"Durante este cessar-fogo, ambos os lados permanecem pacificamente e respeitosamente a cumprir o acordado, no pressuposto de que tudo será concretizado como combinado", escreve Trump na Truth Social, considerando que iranianos e israelitas mostram "coragem e inteligência" na formsa como chegaram a este epílogo para o conflito que ficará conhecido como a "guerra dos 12 dias".
Este extraordinário anúncio de Trump surge horas depois do Irão ter atacado a base norte-americana no Catar, como retaliação para os ataques norte-americanos aos locais do programa nuclear iraniano. (ver links em baixo)
E horas depois de o chefe da diplomacia iraniana ter estado, esta segunda-feira, 23, com o Presidente russo, em Moscovo, num encontro que Teerão considerou como de validação para as suas futuras acções de retaliação contra Israel e os EUA.
De acordo com as autoridades de Teerão, que consideraram abertamente os ataques dos Estados Unidos como ilegais à luz da Carta das Nações Unidas, que garante o seu direito à retaliação em auto-defesa.
Segundo um comunicado dos Negócios Estrangeiros do Irão, as bases atacadas, com destaque para a conhecida Base de Al Udeid, no Catar, nesta segunda-feira, menos de 48 horas após o ataque dos EUA às instalações iranianas do programa nuclear, especialmente Fordow e Natanz, onde é enriquecido a maior parte do urânio que diz ser destinado a uso civil e não para produzir armas nucleares.
De sublinhar que algumas horas, cerca das 23:40, hora de Luanda, depois desta publicação pelo Presidente dos EUA, nem Israel nem o Irão tinham feito qalquer menção a este cessar-fogo conseguido por Donald Trump, estando mesmo a levantar dúvidas entre vários analistas. sobre se não se estará perante mais uma "surpresa" da Casa Branca.