As representações da UNITA, PRS e PHA, segundo apurou o Novo Jornal, entendem que "com autonomia financeira, o Parlamento se torna menos susceptível a pressões e interferências de outros poderes, garantindo decisões mais independentes e representativas".

A autonomia financeira tem sido alvo de pedidos constantes por parte de deputados, especialmente do Grupo Parlamentar da UNITA, que alegam enfrentar constrangimentos, como atrasos dos subsídios.

A oposição lamenta a Assembleia Nacional tenha menos poder, com a sua influência prática "marcada pelo poder Executivo, o que tem limitado a capacidade de fiscalização do Parlamento".

O Ministério das Finanças (MINFIN) argumenta que a autonomia financeira total se aplica apenas a instituições com receitas próprias.

O MINFIN diz que a Assembleia Nacional tem autonomia administrativa e um orçamento próprio, mas a sua dependência de receitas do Estado limita essa autonomia financeira.