Estas são as "questões urgentes" e os "desafios prementes" definidos pelo conselho de ministros da CPLP para estarem em foco na reunião de hoje na capital angolana.

De acordo como ministro das Relações Exteriores anfitrião, Téte António, citado pela agência Lusa, tem-se notado um aumento de interesse dos Estados e instituições a solicitarem parcerias através da obtenção do estatuto de observador associado da CPLP, pelo que "foi revisto o estatuto para regular esta adesão e melhorar a cooperação com os observadores associados".

Nesta sessão de abertura da 16.ª reunião extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o governante angolano disse ainda que "a alteração do regulamento dos observadores associados visa adaptar esta vontade de muitos terem parceria connosco à realidade actual da nossa organização".

Na sua qualidade de presidente em exercício do Conselho de Ministros da CPLP, Téte António lembrou que CPLP cresceu e são inúmeros os desafios apresentados por esse crescimento.

"Desenhámos planos estratégicos de cooperação, alargámos a nossa acção comunitária em diversas áreas, existem reformas estruturais hoje na nossa organização em que o diálogo entre os Estados-membros é fundamental", sublinhou, ainda citado pela Lusa.

Nesta reunião, os chefes da diplomacia vão ainda discutir a revisão dos estatutos da CPLP, que devem ser adequados à cooperação económica, a prioridade definida pela presidência rotativa de Angola da organização, acrescentou Téte António.

Neste sentido, o encontro de Luanda, que conta com a presença de ministros dos nove Estados-membros da organização, vai discutir a necessidade da criação da direção dos assuntos económicos e empresariais do secretariado-executivo da CPLP.

A revisão do regulamento interno do pessoal da CPLP é igualmente um dos temas da agenda.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.