A cinco meses da primeira avaliação anual do subsídio do Fundo Global (FG) para o combate à malária, HIV/Sida e tuberculose em Benguela e no Kwanza-Sul, a partir da qual poderá ser aberta a porta a novos investimentos no País, problemas como a desistência de activistas/conselheiros, por questões financeiras, e falta de testes estão a ensombrar o processo, quando se sabe que as doenças continuam entre as principais causas de morte em Angola, soube o Novo Jornal.

As duas províncias em referência têm garantido o financiamento para até 2024, com uma rubrica para o ataque aos efeitos da Covid-19 nas três patologias, mas, até pela visão do Mecanismo de Implementação do subsídio, o desafio é convencer o organismo internacional a abrir novamente os cordões à bolsa.

Para já, os primeiros sete meses mostram, nas duas regiões beneficiárias, descontentamento entre activistas de organizações da sociedade civil, contratados pelos chamados sub-receptores, a Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP) e a World Vision.

"Notámos que o subsídio para os activistas/conselheiros é insuficiente, eles têm de chegar aos focos das doenças até no período nocturno", disse, há pouco mais de semana, num encontro de concertação realizado na cidade das "acácias rubras", Evaristo Waia, membro da OIC, Organização de Interacção Comunitária.

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