Após o Tribunal ter admitido desconhecer o paradeiro dos passaportes dos generais Kopelipa e Dino, e depois de ter sido solicitada ajuda à PGR para os procurar, os documentos foram agora encontrados e entregues ao juiz.
Segundo o Ministério Público (MP), a DNIAP apenas perdeu de vista os passaportes na arrumação dos processos em caixas, visto que mudou de instalações.
No passado mês de Julho, como noticiou em primeira mão o Novo Jornal, estes documentos de viagem, apreendido nos autos, não apareciam em lado algum do cartório do Supremo, o que preocupava o Tribunal, pois recebia vários requerimentos da defesa dos arguidos a solicitá-los.
Entretanto, a DNIAP, após receber a solicitação para dizer aquém fez chegar os passaportes, entrou em acção e localizou os documentos na sua instituição e justificou que os mesmo não seguiram para o tribunal na altura porque estiveram em caixas de documentos por arrumar, visto que a sede da instituição mudou para o edifício sede da PGR, na Ingombota.
Aos advogados, o Tribunal informou que os passaportes já se encontram em posse do cartório do TS.
Os generais "Kopelipa" e "Dino" têm os seus passaportes apreendidos há cinco anos, período que estão impedidos igualmente de saírem do país.
O julgamento encontra-se por enquanto suspenso e deverá retomar na próxima semana, 02 de Setembro.
São arguidos no processo-crime, para além de "Kopelipa" e Dino", Fernando Gomes dos Santos, Yiu Haiming, e as empresas Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.
Os arguidos são acusados da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder...