Da parte do tribunal foram produzidos, dada a complexidade do processo, 285 quesitos para serem respondidos no dia do acórdão.
Como os advogados de defesa dos arguidos Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa" e Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino", Fernando Gomes dos Santos e as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, ainda não tiveram materialmente acesso às questões, para subscreverem, e, se possível, apresentarem novas, o tribunal agendou para dia 27 esse momento.
Assim sendo, já não será lido, no dia 27 de Outubro, o acórdão deste julgamento que decorre no Tribunal Supremo há sete meses.
Segundo o tribunal, no dia 27 será apresentado aos arguidos e aos seus advogados uma nova data para a leitura do acórdão, que tudo indica que deverá ser no mês de Novembro.
O tribunal tinha agendado a próxima segunda-feira, 27, como data a para a leitura do acórdão deste julgamento, em que são arguidos os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa" e Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino", assim Fernando Gomes dos Santos, Yiu Haiming e as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.
Na semana passada, o MP deixou cair a maior parte das acusações contra o general "Kopelipa", mas pediu a sua condenação por tráfico de influência.
Quanto ao general "Dino", assim como as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited e os arguidos Fernando Gomes dos Santos e Yiu Haiming, o MP pede que sejam condenados por falsificação de documentos, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
Os arguidos respondem, perante o tribunal, pelos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influência.