Em tribunal, o queixoso, que está representado por uma equipa de advogados assistentes, disse nunca ter conhecido o arguido, que acusou de ser "um cidadão criminoso e pertencente a uma organização que se dedicava a assaltos e ao roubo de viaturas em Luanda".
Segundo o ex-ministro do Interior, "Man Genas" terá compactuado com alguns elementos dos órgãos de defesa e segurança, incluído o pessoas ligado ao Ministério do Interior (MININT), para manchar o seu nome.
Eugénio Laborinho diz que as acusações proferidas pelo arguido de que ele liderou ou está envolvido numa suposta rede narcotráfico no País não são verdadeiras.
Eugénio Laborinho diz que "Man Genas" pertence a uma rede criminosa que o caluniou e difamou, com fins que desconhece.
Em tribunal, "Man Genas" afirmou que não conhece e nunca esteve com o ex-ministro do Interior Eugénio Cesar Laborinho, e que apenas usou o seu nome nas denúncias relacionadas com o crime de tráfico de droga pelo facto de o ex-ministro dizer que não há em Angola envolvimento da Polícia Nacional no narcotráfico.
Segundo "Man Genas", as declarações proferidas pelo então ministro do Interior chocaram-no bastante por saber que não é verdade.
"Doeu-me bastante ouvir isso do ministro do Interior, pois eu recebi informações de traficantes de que ele era `pai grande" e que o comissário de investigação criminal para o qual trabalhava não era nada diante dele", contou "Man Genas".
Entretanto, há em tribunal mais dois processos-crime contra o arguido, que poderão ser julgados num outro momento.
"Man Genas" afirmou ainda que tem provas do envolvimento de altas patentes da PN na rede de narcotráfico no País.
O julgamento de "Man Genas" está a ser acompanhado por um grande dispositivo de segurança da força especial do serviço penitenciário e da Polícia Nacional.