O Novo Jornal soube de uma fonte da polícia que a direcção do hospital queria "abafar" o caso, mas quando as autoridades perceberam a situação devido à denúncia da vítima, detiveram o acusado.

O homem, de 29 anos, faz parte de uma empresa de segurança que presta serviço ao hospital, e aproveitou-se da facilidade que tinha de entrar e sair do hospital para esforçar contactos íntimos com a jovem de 24 anos, após a ter ajudado.

O caso aconteceu no último domingo,05, por volta das 21:00, quando a vítima estava à procura de alguém para a ajudar a chegar até ao quarto onde a sua irmã está internada.

Nessa demanda, deparou-se com o vigilante ao lado do elevador e este disponibilizou-se para a ajudar, mas antes apresentou-se como médico do hospital, assegurando ter influências para a fazer chegar até à sala da sua irmã naquele horário.

Pediu-lhe para aguardar no local estratégico enquanto fazia os contactos para conseguir levá-la ao seu destino. Entretanto o segurança foi ao encontro da vítima e levou-a até à sala onde a sua irmã se encontrava.

Depois da visita, a lesada agradeceu pelo gesto, mas inconformado com as simples palavras de agradecimento, o homem exigiu como troca favores sexuais. A jovem recusou, mas este, usando de força física, agrediu-a sexualmente.

Depois disso, a jovem foi até à esquadra da Camama, e fez uma participação da situação que viveu naquela unidade hospitalar.

Os efectivos da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), da secção municipal de Belas, dirigiram-se até ao hospital nesta segunda-feira e detiveram-se de imediato o acusado, que será presente ao juiz de garantia.

O DIIP explica que "este é o primeiro caso registado no hospital que envolve o vigilante", mas garante que, diligências estão em curso para se descobrir se esta prática tem sido corrente a nível do hospital com os demais funcionários.