As comemorações do Dia da Francofonia ficam manchadas com um clima de tensão entre direcção e professores. Situação já se arrasta há mais de dois anos.

De acordo com as fontes do NJ, a crise no Liceu Francês Alioune Blondin Beye, em Luanda, instalou-se com a chegada do proviseur Laurent Bengué, actual director-geral da instituição, da sua esposa, Lynda Bengué, ex-proviseur-adjunta, agora professora de francês, e de Carine Dossou-Gbété, directora primária.

O casal Bengué e respectiva direcção são acusados de transformar o liceu em negócio privado, de atropelo à legislação laboral angolana e ao regulamento interno da escola, o que viola, permanentemente, os princípios da República Francesa: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade".

"Há violação permanente da República Francesa e, infelizmente, desde que o casal Bengué chegou a Angola, transformou o liceu num negócio deles, em que o senhor Laurent Bengué é o chefe e a mulher uma espécie de subchefe", denunciam as fontes, numa alusão de que a promiscuidade e o nepotismo são tão evidentes que a directora da primária trabalha, igualmente, com o marido nesta instituição, mesmo não reunindo os requisitos para o efeito, como, por exemplo, o visto de trabalho. Neste particular, as fontes relatam a existência de um elevado número de professores sem contrato de trabalho nem vistos.

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