Alguns dos visados disseram ao Novo Jornal que estes efectivos são, na sua maioria, das direcções de Comunicação Institucional e Imprensa, intercâmbio e Cooperação, de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSR), Logística, Educação Patriótica e os da Direcção de Doutrina e Ensino Policial.

Ao Novo Jornal estes polícias revelaram que estão a trabalhar com roupas civis, porque ainda não recebem as fordas, indumentaria que já deveriam ter no final do curso, uma situação que os está a deixar desconfortáveis.

E asseguram que já estão devidamente colocados, mas o grande problema consiste apenas na falta do fardamento, que segundo contam está em falta na polícia há meses.

"Só para terem uma ideia, encerramos o curso de polícia com a farda da instrução, o que por regra não é permitido. Prometeram-nos que em uma semana a situação ficaria resolvida, o que não acontece há quase dois meses", descreveu um efectivo, que falou sob anonimato.

Para além desta preocupação, outros efectivos da Polícia Nacional queixam-se também da morosidade dos passes de identificação que segundo contam, estão desactualizados há anos.

O Novo Jornal soube junto da PPN que este problema se arrasta há vários meses, sobretudo nos comandos províncias, onde há efectivos a trabalharem com um par de farda há anos.

Porém, fontes oficiais da PN contactadas pelo Novo Jornal garantem que apenas existem casos pontuais e que resultam de questões relacionadas com a planificação e organização da distribuição de fardas, equipamento que as mesmas fontes afirmam que não está em falta na corporação.

"Nâo há falha no fornecimento de fardas, sucede apenas que, por razões de planificação e organização do processo de distribuição, alguns agentes ainda não receberam as suas fardas, mas são unicamente casos pontuais", disse uma fonte qualificada.