Por exemplo, na conhecida zona da Gajajeira, no São Paulo, o gestor de um dos armazéns conta que a sua loja, que se dedicava à comercialização de electrodomésticos até 25 de Maio, um dia antes do encerramento, chegava a facturar, em média, três milhões de Kz/dia. O cidadão de origem chinesa, que não quis ser identificado, lamenta a posição das autoridades, devido à falta de informação sobre quanto tempo vai demorar o processo.

Por sua vez, Lil Hong, outro empresário de nacionalidade chinesa que actua em Angola há quase 16 anos, embora aplauda o reordenamento do comércio que está a ser conduzido pelo GPL, por entender que as vendedoras, muitas vezes, "impediam" que os compradores entrassem nas lojas e armazéns, critica a morosidade na reabertura dos estabelecimentos.

"Ficaremos encerrados até quando?", questiona o comerciante. Lil Hong, cuja loja vende roupas e calçados importados da China, explica que tem um facturamento diário acima dos dois milhões de kwanzas, razão pela qual se mostra céptico quanto à recuperação dos prejuízos.

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