Estes números mostram o défice de profissionais de saúde no País, que compara, por exemplo, como os, em média, 360 médicos por 100 mil habitantes na Europa ou os cerca de 100 em países como a Namíbia e o Botsuana, embora o mesmo documento mostre que o número de médicos e de enfermeiros aumentou substancialmente desde 2002, quando existiam apenas 1 médico para mais de 16 mil habitantes e um enfermeiro para 704 habitantes.

De acordo com o relatório, desde a conquista da paz em Angola, entre 2002 e 2020, o Governo construiu 173 hospitais, 326 centros de saúde e 1.434 postos de saúde.

O número de camas hospitalares, que eram, em 2002, 11.293, passou para 20.297 em 2019, o que corresponde a um aumento da ordem dos 79,7%.

O relatório aponta a malária como a doença que mais aflige os angolanos, com um total de 5.928.260 pacientes no ano de 2018, dos quais 11.814 perderam a vida.

"As doenças com maior mortalidade são a malária e o HIV-SIDA (1.561 mortes em 2018), a malnutrição em menores de 5 anos ( 1.282 mortes), a tuberculose ( 1.152 mortes), pneumonia (936 mortes), hipertensão(828 mortes), insuficiência renal aguda (731 mortes), diabetes (517 mortes), doenças diarreicas (444 mortes) e febre tifóide (227 mortes em 2018)", refere o documento.