Como tem sido a sua experiência no campeonato brasileiro, ao serviço do Botafogo?

Graças a Deus, com a ajuda do professor e dos colegas, tudo se tem tornado possível. Espero continuar a dar o meu melhor, para ajudar o clube.

Desde já, agradeço o apoio incansável da torcida pela confiança. Consistência, trabalho árduo e disciplina são dos maiores pontos desta minha jornada profissional.

Depois de uma primeira época como suplente, hoje é um titular indiscutível da equipa. Sente o peso da responsabilidade?

Os erros acontecem e crescemos aprendendo com eles. Temos melhorado com o trabalho do professor Artur Jorge e todo o seu staff, justamente por ter um estilo de jogo diferente. Descrevo-o como um bom treinador e, sobretudo, um ser humano incrível. Tenho aprendido muito com ele.

A pressão da imprensa e dos adeptos do clube, o estatuto de " ídolo da galera", parece tudo um sonho?

Eu acho que me tenho destacado por causa do trabalho colectivo. O campeonato brasileiro é corrido. Estou nesta fase de adaptação, e é normal que o meu organismo se ajuste.

E a relação no balneário? Os seus colegas de equipa, a equipa técnica, como tem sido?

A torcida tem demonstrado amor pelo clube e não há melhor forma de retribuir isso dando bons resultados. Porém, o futebol é feito de resultados: vitória, empate e derrota. Nalguns casos, as coisas não correm como esperamos, mas continuem a dar este suporte ao clube e tudo faremos para honrar as cores do Botafogo.

Teve passagens pelo campeonato da Rússia, campeonato italiano e também da Arábia Saudita. Que avaliação faz em termos de exigências e competitividade?

É uma honra jogar no país do futebol, onde há diversos talentos. O futebol brasileiro é de muita transição. Consegui adaptar-me rápido, por ser um país de expressão portuguesa. A cultura é parecida à do meu país, e até agora tudo tem corrido da melhor forma possível.

O campeonato italiano "Calcio" é muito bem referenciado e acompanhado no Brasil. A experiência na Itália foi fundamental para a sua afirmação no Botafogo?

Cada campeonato tem dinâmica diferente. Tudo foi aprendizado e sou grato por cada um por que passei. A passagem pela Lazio foi muito boa, graças a Deus. Eu gosto muito de treinar, alimentar-me bem e descansar. Isso conta muito para uma boa forma física.

Hoje olham para o Bastos como uma pedra basilar do Botafogo e uma das grandes figuras do Brasileirão. Sente isso?

Cheguei ao Rio de Janeiro com a mentalidade de ganhar espaço na equipa e, consequentemente, ter sequência de jogos. A minha passagem pelo Botafogo tem sido desafiante. Estou a viver momentos bons, graças a Deus, e espero ter esta continuidade até ao final da temporada.