Dentro de oito anos, o Campeonato do Mundo de Futebol da FIFA completa um século de existência, depois de a primeira edição ter sido realizada e vencida pelo Uruguai, em 1930. Passados concretos 92 anos de competição, pela primeira vez a bola do torneio mais expectante do globo vai rolar no Médio Oriente, Qatar, quando, dentro de dois dias, no estádio Al Bayt, os anfitriões e estreantes receberem a selecção do Equador, no jogo de abertura.

O Qatar, país árabe, que há 12 anos bateu na concorrência a candidatura conjunta de Portugal e Espanha na escolha, pela FIFA, como palco da 22.ª edição da prova mais empolgante do mundo, entra para a história como sendo a nação que realiza a Copa do Mundo mais cara de sempre, com um custo estrondoso acima de 220 mil milhões de euros, segundo o próprio país.

Os gastos com o Mundial do Qatar são, desde modo, seis vezes mais altos que a despesa total de 18,8 biliões de kwanzas, correspondente a 35 mil milhões de dólares, que o Governo angolano estima ter no presente ano, segundo o Orçamento Geral do Estado (OGE), principal instrumento da política económica e financeira do País, observou o Novo Jornal.

Os números ilustram, também, que as despesas com a organização do Mundial do Qatar são de longe superiores aos gastos que o Brasil e a Rússia tiveram na realização das duas últimas provas, em 2014 e 2018, respectivamente, sendo que, no caso comparativo ao país sul-americano, o Mundial do Qatar é 19 vezes superior, e 15 vezes mais custoso do que a Copa do Mundo da Rússia.

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