Esta cimeira surge num contexto em que a Europa está a perder protagonismo, força e poder em África e precisa de agir rapidamente para reverter o cenário, travar a influência da China e da Rússia nos mais variados domínios e regiões do continente é também uma das prioridades dos 27 Estados- membros da União Europeia.
"Apesar de operar sob um modelo de governança técnica e previsibilidade institucional admirável, a União Europeia vive um momento de inflexão. Altos custos sociais, crises migratórias, baixo dinamismo inovador e a ameaça de conflitos armados pressionam o bloco a revisitar as suas políticas internas e a redefinir prioridades", escreveu no jornal O Globo, a brasileira Lara Gurgel, directora executiva do Instituto de Relações Governamentais.
A União Europeia continua a ser o maior parceiro económico de África, o maior doador humanitário e o maior apoiante em missões humanitárias, e no ano em que assinala 25 anos de cimeiras com África (a primeira foi realizada em Cairo-Egipto, no ano de 2000), a organização vai apresentar aos seus parceiros africanos quais são as prioridades das suas estratégias para o continente. "África é uma prioridade geopolítica para a Europa e o seu vizinho mais próximo", afirmou Stéphane Doppagne, embaixador do Reino da Bélgica em Angola, durante a cerimónia de celebração do dia nacional do seu país, nesta terça-feira, 18.
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