O imóvel inacabado da Maianga, na Rua Amílcar Cabral, o prédio onde funcionou a Livraria Mirui - que ruiu com estrondo em Março, e os edifícios 80, 82 e 84, na rua Comandante Valódia, vão abaixo, como já se esperava. São ao todo quatro edifícios em Luanda, considerados em "degradação acelerada" e que apresentam "um nível de deterioração que compromete a sua segurança estrutural", estando em "iminência de desabamento".

Só para os demolir, o Governo vai gastar um total avaliado em 8 milhões de dólares, entre as obras para os deitar abaixo e a fiscalização das empreitadas. Do lote de quatro edifícios, aquele cuja demolição vai custar mais dinheiro aos cofres do Estado ((4,1 milhões de dólares) é o imóvel inacabado da Maianga .

Para tal, o Presidente da República ordenou a abertura de vários procedimentos de contratação emergencial e autorizou o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação a provar todas as peças do procedimento e a celebrar os respectivos contratos.

Autorizou igualmente o Ministério das Finanças a reforçar o Fundo Rodoviário e Obras de Emergência com os recursos financeiros necessários à boa execução dos contratos. O despacho é omisso quanto às empresas responsáveis por estas obras.

O Presidente determinou igualmente a demolição de três edifícios na província do Bié, um no Huambo e outro no Cuanza-Sul.

No Bié vão ser demolidos o edifício Gabiconta, por 1,5 milhões USD, o prédio da Viação e Trânsito, por 100 mil USD, e o Hotel Kuito, por 1,4 milhões.

No Huambo será demolido o edifício FAPA, por 4,3 milhões USD, enquanto na província do Cuanza-Sul será demolido o edifício da DEFA, por 1,4 milhões. Para realojar os moradores deste edifício, vão ser construídas 200 habitações sociais, avaliadas em 11,2 milhões de dólares.

Ver kinks em baixo sobre o histórico que leva à demolição destes edifícios.