O homem de 22 anos foi detido na província de Icolo e Bengo, no último fim-de-semana, acusado de falsa qualidade e falsificação de documentos, de acordo com o porta-voz nacional da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira.

Após o município do Icolo e Bengo passar para província, o homem ficou sem ocupação, mas este, tendo o conhecimento de como as coisas funcionam na instituição, arquitectou um esquema para conseguir dinheiro.

Apresentou-se às vítimas como trabalhador da administração municipal de Cabiri, alegando ser um dos responsáveis pela venda de alguns terrenos naquela localidade, segundo Quintino Ferreira.

O infractor, para ser mais convincente, levava os lesados até aos terrenos que supostamente estavam à venda e cobrava 700 mil a um milhão de kwanza, dependendo da dimensão do espaço.

Várias pessoas pagaram por estes valores e o acusado deu-lhes, a cada um deles, um título de concessão de terra com assinatura falsificada da administradora de Cabiri e mandou esperar até o dia da entrega, que não veio a acontecer, porque tudo não passava de um esquema.

O esquema foi desmantelado quando as vítimas se dirigiram para a administração para confirmação do documento. Foi aí que o director adjunto para área técnica confirmou que a assinatura falsificada se assemelha com a da administradora.

Os lesados fizeram uma participação à Polícia Nacional na província do Icolo e Bengo, os agentes capturaram o acusado, que confessou o crime durante o interrogatório.

Foi apreendido em sua posse um computador, uma impressora e outros objetos utilizados para a emissão dos documentos falsos.