De acordo com uma nota publicada no portal do secretariado executivo da CPLP, esta MOE foi constituída a pedido das autoridades guineenses, em conformidade com os Estatutos da CPLP e com o Decreto Presidencial n.º 06/2025.
A MOE da CPLP, que chegou a Bissau nesta terça-feira, 18, é liderada pelo Tenente-General Luís Diogo de Carvalho, angolano, e antigo Director do Centro de Análise Estratégica desta organização lusófona.
A equipa liderada pelo oficial superior angolano integra 22 observadores internacionais, entre os quais diplomatas e técnicos indicados pelos Estados-membros, deputados designados pela Assembleia Parlamentar da CPLP (AP-CPLP) e funcionários do Secretariado Executivo da CPLP.
A MOE vai permanecer na Guiné-Bissau até 25 deste mês. Em Bissau já está, entretanto, desde 15 de Novembro a equipa avançada do Secretariado Executivo com a finalidade de acompanhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação, a contagem de votos e o apuramento parcial dos resultados.
Estas eleições foram antecipadas pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló num contexto de grande tensão política e militar, com uma sucessão de crises, incluindo tentativas frustradas de golpes de Estado.
Há alguns meses as autoridades guineenses, no que é impossível ignorar a intenção de afastar os seus jornalistas da campanha e da votação, expulsaram do país os delegados da Lusa, a agência portuguesa de notícias, e da RTP, a televisão e rádio estatais portuguesas.
Ainda segundo a mesma nota, a MOE articulará acções com outras organizações internacionais presentes, nomeadamente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA).









