Segundo a Angola Cables, os países mais afectados são os que ficam a sul da República Democrática do Congo, mas em Angola "vai sentir-se apenas uma ligeira degradação na qualidade da Internet e das comunicações já que a Angola Cables continua a garantir as comunicações internacionais angolanas através de uma rota alternativa, disponibilizada pelos sistemas submarinos SACS e Monet, que ligam Luanda ao Brasil e aos Estados Unidos da América".

O corte simultâneo nos três principais cabos submarinos (WACS, SAT3 e ACE), que ligam a costa ocidental de África à Europa, terá ocorrido a mais de 150 quilómetros do estuário do rio Congo, afectando sobretudo as comunicações internacionais com a Europa, refere um comunicado da Angola Cables.

"De momento, ainda não são conhecidos mais pormenores sobre a exacta localização e a causa dos cortes, mas a ser confirmada a localização, não será a primeira vez que as fortes correntes do rio Congo provocam rupturas nos sistemas submarinos", lê-se no documento enviado às redacções pela empresa.

A Angola Cables avança, na nota, que estas rupturas são causadas maioritariamente por causas naturais, por isso as redes de cabos submarinos e as operadoras internacionais têm planos de redundância onde o tráfego de Internet pode ser desviado.

"Neste caso, o cabo SACS afirma-se como uma alternativa importante que Angola disponibiliza para transportar tráfego enquanto as reparações são efectivadas", refere a operadora.