Segundo o SIC, no âmbito do trabalho que tem realizado para a disciplina dos seus efectivos, vários processos para averiguação e apuramento de várias denúncias têm sido desencadeados internamente.

Conforme o SIC, as expulsões destes efectivos decorreu mediante o apuramento da prática de "actos pouco honestos e adversos ao código de conduta da instituição".

Segundo Manuel Halaiwa, porta-voz do SIC-geral, este órgão de investigação criminal "está comprometido com o rigor, disciplina e profissionalismo dos seus quadros", independentemente do posto e função que exerçam.

Manuel Halaiwa afirma que há mais de seis meses que o Serviço de Investigação Criminal está a operacionalizar o programa de modernização, reorganização interna e reforço da integridade do seu efectivo.

O porta-voz do SIC afirmou ao Novo Jornal que o SIC demitiu 68 efectivos por má conduta.

O SIC reafirma que "a conduta dos seus efectivos deve ser sempre exemplar, respeitando os direitos e liberdades dos cidadãos, quer sejam nacionais ou estrangeiros, empresários ou pacatos cidadãos, garantindo, assim, a sua segurança e do seu património, pois a violação de regras é passível de sanções severas que vão até a expulsão".

Nos últimos tempos, segundo apurou o Novo Jornal, vários efectivos do SIC têm sido detidos por graves violações às normas deste órgão.

Recentemente, um oficial de busca e captura do SIC, que matou três membros da mesma família no Cazenga, foi detido no Zango 2, município do Calumbo, província do Icolo e Bengo, e segundo apurou o Novo Jornal, está na lista de expulsão da corporação, que deverá ser anunciada futuramente.