A informação foi avançada pelo director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Filomeno Fortes, que acrescentou que para além dos mil testes para diagnósticos na Huíla, o Instituto que dirige vai também fazer a oferta de equipamentos hospitalares à Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto.

Filomeno Fortes sublinhou, em declarações recentes à TV Zimbo, via Skype, que a doação que o IHMT vai fazer nos próximos dias tem a ver com o risco de disseminação do vírus na província, uma vez que as temperaturas na Huíla são muito baixas.

"Tenho informação que a temperatura já baixou, e o risco de propagação neste momento é grande. Para além de ser uma província que faz fronteira com as províncias do Cunene, Kuando-Kubango e Namibe. Significa que em termos estratégicos a Huíla poderá vir a funcionar como um foco de disseminação da doença, se não tomarmos algumas medidas, principalmente do diagnóstico da circulação do vírus", afirmou o médico.

"Nós sabemos que a Huíla vai começar a ter muitas pneumonias, por ser uma província que tem mais idosos, e o que sabemos é que ainda não tem condições para proceder ao diagnóstico do vírus", prosseguiu Filomeno Fortes.