O estudo, que parte de testes a mais de 2.000 reclusos entre os 18 e 25 anos, dá conta de que as cadeias das províncias de Benguela, Cunene e Bengo têm as maiores taxas de prevalência de VIH/Sida, hepatite B e C e sífilis.
Segundo a coordenadora do inquérito, Maria Marques, aos microfones da Rádio Nacional de Angola, a maior taxa de prevalência é de hepatite B, na província de Benguela, seguindo-se o VIH, no Cunene.
Para o secretário de Estado para o Asseguramento Técnico, Cristino Ndeitunga, este estudo pode representar um passo significativo para se compreender, de forma mais precisa, comportamentos, vulnerabilidades e factores de risco que influenciam a reincidência de certas infecções nos estabelecimentos penitenciários, bem como "os passos que devem ser dados, onde a reabilitação e reinserção se articulam com cuidados adequados de saúde, educação e prevenção".
O secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos de Sousa, considerou que os determinantes da saúde permanecem como um dos principais obstáculos, exigindo uma resposta multissectorial robusta e coordenada".

