Foi no Quénia, na reserva de vida selvagem de Laikipia, que Will Burrard-Lucas conseguiu esse feito extraordinário, que é ter conseguido fotografara um exemplar de leopardo negro africano, tendo as imagens sido mostradas ao mundo na passada segunda-feira.

Desde 1909 que um animal com estas características não era fotografado e agora foi-o porque Burrard-Lucas, depois de ter ouvido "rumores" de que um tinha sido avistado no parque de Laikipia, acreditou neles e foi ouvir os habitantes das aldeias vizinhas.

A partir daí, como conta o The Guardian, o fotógrafo montou um conjunto de armadilhas com máquinas fotográficas com sensor de movimento e, durante uma das muitas noites de espera, aconteceu aquilo em que poucos acreditavam: pela manhã tinha a fotografia extraordinária do animal, que acompanha esta notícia.

O último leopardo negro africano capturado em fotografia tinha acontecido em 1909, em Adis Abeba, Etiópia.

Não há muitas certezas sobre a origem da cor negra deste leopardo, mas alguns especialistas admitem que se trate do resultado de um fenómeno conhecido como melanismo, que é, enquanto explicação simples, o contrário do albinismo. Enquanto o albinismo resulta da ausência de melanina na pele, o melanismo é o excesso deste pigmento natural.