Os investidores podem assim alterar ou revogar até às 15h00 do dia 11 de Março de 2024 as declarações de aceitação.

"A prorrogação do prazo da Oferta fundamenta-se, entre outros aspectos, na concentração de pedidos de abertura de conta na parte final do período da Oferta, não tendo sido possível dar resposta em tempo útil a tais pedidos, até por haver que continuar a assegurar o cumprimento dos melhores padrões regulatório e de conformidade", lê-se na nota divulgada pela ACREP.

Segundo o comunicado, mediante a subscrição de acções os interessados poderão transmitir a sua declaração de aceitação a qualquer dos agentes de intermediação contratados pela ACREP (Áurea - Sociedade Distribuidora de Valores Mobiliários e o Banco Poupança e Crédito - BPC).

A ACREP vai alienar através de Oferta Pública de Venda (OPV) as 300 mil acções detidas indirectamente pelo Estado, por via do BPC, bem como a emissão de 600.890 novas acções através de uma Oferta Pública de Subscrição (OPS) para aumentar o seu capital, dirigida ao público em geral e aos trabalhadores. No total, a ACREP faz uma emissão de 900.890 acções, o que representa uma participação de 41,62% do seu capital social.

As 300 mil acções detidas pelo BPC correspondem a 16,63% do capital social da petrolífera, e já estavam previstas no leque de empresas/activos identificados a privatizar no período 2023-2026, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV). Já a emissão de novas acções via Oferta Pública de Subscrição, com o objectivo de financiar a empresa com a entrada de novos accionistas, representam 24,99% do capital da empresa.