De acordo com as estatísticas do comércio externo divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) este recuo representa uma diferença de quase dois biliões de kwanzas (aproximadamente 1,8 mil milhões de euros) em relação ao período homólogo anterior (4,90 biliões de kwanzas)

"A diminuição do saldo da balança comercial resulta do comportamento do preço do petróleo bruto", refere-se no documento, principal produto de exportação de Angola.

O petróleo representou 89,2% do total exportado pelo país, seguido por pedras e metais preciosos (6%).

Já nas importações, lideram as máquinas e aparelhos (28,7%), seguindo-se os combustíveis e minerais (12,2%) e produtos alimentares (9,7%).

A Ásia absorveu 68,1% das exportações, com a China a manter-se como principal destino das exportações angolanas (42,54% do total), seguida pela Índia (10,32%), Indonésia (7,37%) e Espanha (6,58%).

A Ásia lidera também as importações com 42,9% das compras angolanas, seguida da Europa (33,6%).

Os maiores fornecedores de Angola no segundo trimestre foram a China (21,34%), Portugal (10,28%), Reino Unido (7,26%) e EUA (6,06%).

Em África, o principal cliente angolano foi a República Democrática do Congo (43,39%), seguindo-se a África do Sul (38,49%), país que vendeu mais bens a Angola em África no segundo trimestre, representando 37,69% das importações africanas.

As exportações continuaram a assentar em "Combustíveis e Lubrificantes" (88,9%), mas esta categoria foi também a que mais caiu em termos absolutos no período em análise. Já nas importações, os produtos mais comprados foram fornecimentos industriais (27,9%), bens de capital (27,4%) e produtos alimentares e bebidas (14,4%).