Esta Avenida é uma das principais vias de ligação entre a zona urbana e a suburbana da capital angolana, ligando o município do Rangel e da Ingombota, e com o aproximar da época das chuvas os problemas são garantidos.
O estreitamento de parte desta via está a condicionar o trânsito nos dois sentidos, nas imediações entre a ex- DINIC, até ao Hospital Américo Boavida, e da circunscrição da Rua da Dona Amélia até às Torres da Cidadela.
Para os automobilistas, o problema não está na realização dos trabalhos de melhoramento das vias, mas no tempo que estas vão demorar, e somente nesta época de chuva, que é a mais difícil para a circulação rodoviária em Luanda, devido aos problemas de saneamento que a cidade apresenta.
Ouvidos pelo Novo Jornal, vários automobilistas dizem temer que o prazo da execução das obras se estenda até ao final de 2025, ou mesmo princípio do próximo ano.
Fernandes Santos, Deolinda Marques, Alfredo Mendonça, três de várias pessoas que com quem o Novo jornal conversou, esta manhã, questionam o porquê de só agora, quando começa a época das chuvaqs e é o reinício do ano lectivo, o GPL decide efectuar trabalhos na Avenida Hoji Ya Henda para colocação de uma rede de drenagem.
Em comunicado, o GPL assegura que os trabalhos se enquadram no âmbito do programa de melhoria das vias de Luanda, para a colocação de uma rede de drenagem numa das faixas, da Av. Hoji ya Henda, no sentido Ingombota-Rangel.
Segundo o GPL, como alternativa, o trânsito poderá fazer-se pela Rua Soba Mandume (vulgo Rua Senado da Câmara), o que está a ocorrer, mais com grande constrangimento igualmente.