No documento publicado na página oficial da Presidência angolana, que não faz qualquer referência às recentes detenções de alegados terroristas ligados ao ex- Grupo Wagner russo em Luanda (ver links em baixo) envolvidos num suposto esquema de desestabilização, é ainda feito um apelo às forças de segurança para "prosseguirem com as medidas de garantia da ordem, tranquilidade e segurança públicas e a manutenção da paz social".
Liderado pelo Chefe de Estado, como usualmente, o Conselho da República analisou a situação de segurança no país depois da greve dos taxistas e os tumultos e manifestações que a acompanharam a 28 e 29 e 30 de Julho em Luanda (ver links em baixo) e noutras províncias do país.
O documento faz ainda menção aos actos de vandalismo e arruaça que marcaram esses dias, com um sublinhado para a reposição da normalidade na segurança pública e ainda nos serviços públicos "temporariamente interrompidos por causa dos actos de vandalismo".
"O Conselho da República apela à população angolana que mantenha uma postura cívica e ordeira, pautada pelo exercício responsável e consciente dos direitos e liberdades consagrados na Constituição da República de Angola e na Lei e pelo respeito às Autoridades, evitando, igualmente, a disseminação de desinformação nas plataformas digitais, de modo a se salvaguardar o bem-estar de todos", avança igualmente o documento.