O Supremo entende ser fundamental o Estado esclarecer em que condições está a vender o património da CIF apreendido no processo que está em julgamento, por isso notificou o Ministério da Indústria e Comércio e o IGAPE, para que clarifiquem essa questão, que foi motivo de discussão na sessão anterior, o que levou o tribunal a suspender o julgamento.
O Novo Jornal sabe que este mediático julgamento, que tem como arguidos os generais "Dino" e "Kopelipa", dois homens de confiança do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, está há dois meses só na fase de questões prévias e se mês não for ultrapassado este quesito, vai entrar para o terceiro mês de discussão.
"Kopelipa" e "Dino" são acusados de vários crimes, como tráfico de influência, branqueamento de capitais, falsificação de documentos, associação criminosa e abuso de poder, sendo também arguidos o advogado Fernando Gomes dos Santos, o cidadão chinês Yiu Haiming, as empresas Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, assim como a CIF-Angola.
Segundo o MP, os arguidos são criminosos e defraudaram o Estado em mais de mil milhões de dólares.