Francisco Ribas da Silva defendeu uma actuação policial mais proactiva e preventiva na gestão da segurança pública como garante do bem-estar social, afirmando que a criminalidade exige da PN atenção especial, naquilo que pode ser interpretado como um aviso para o interior da corporação, que foi severamente criticada pela forma como lidou com a greve dos taxistas.
Segundo o comandante-geral da PN, todos os comandantes devem estar sempre bem informados do que se passa no seu território.
"Devemos ser uma polícia proactiva, preventiva e apenas reactiva quando necessário. Temos técnicas e tácticas suficientes para prevenir e evitar crimes antes que aconteçam", afirmou Francisco Ribas, no final-de-semana, durante uma visita ao comando provincial de Luanda da PN.
Sobre o policialmente e combate ao crime em Luanda, o comandante-geral elogiou os comandantes municipais pela redução da criminalidade, sublinhando, porém, que a actuação da polícia deve ir além da reacção.
Francisco Ribas defendeu que a criminalidade exige à PN atenção especial, visto que o seu objecto social é garantir a segurança pública, a tranquilidade, o funcionamento das instituições e a protecção das pessoas e dos seus bens.
O comandante-geral destacou também o papel dos especialistas das áreas de informação da Polícia Nacional como importantes para o reforço do alcance dos resultados positivos a nível de segurança.
A Polícia Nacional, garante, continua a assegurar tranquilidade e estabilidade na manutenção da ordem pública no país, apesar dos cidadãos continuarem a queixar-se de insegurança e aumento da criminalidade em algumas zonas.
No passado mês de Julho, Angola registou momentos de agitação social na sequência de uma greve promovida por associações e cooperativas de taxistas, em protesto pela subida dos preços dos combustíveis e das tarifas dos transportes públicos.
Esta paralisação ficou marcada por tumultos, caracterizada por actos de vandalismo, pilhagem, violência, destruição de bens públicos e privados, que resultaram em 30 mortos, mais de 270 feridos e 1.515 detenções.