José Rodrigues afirma que a saída do venerando juiz Joel Leonardo (JL) no Tribunal Supremo (TS) representa uma oportunidade para a refundação do Poder Judicial no País, um poder que há muito estava inclinado e mergulhado no descredito, sobretudo, um poder em que os cidadãos perderam a confiança naquilo que é a sua verdadeira função. O jurista reforça que a saída de JL abre possibilidades para se erguer esse poder fundamental, com vista à consolidação e afirmação do Estado Democrático e de Direito.

José Gama recua no tempo e lembra que o juiz venerando Joel Leonardo (JL) terá perdido a confiança do regime ao terem-lhe sido apresentadas evidências de práticas que colocavam em causa os interesses do Executivo e cita como exemplo casos de corrupção que ocorriam no seu gabinete, consubstanciados com o desvio de fundos, nepotismo e promoção de familiares a cargo de juízes nos tribunais de Comarca de Luanda e de Família.

No mesmo diapasão, corrobora a jurista Luzia Moniz, que, no seu entendimento, a saída de JL "destapa o véu" e traz à tona as fragilidades do Poder Judicial. Para ela, com este regime ditatorial, sem efectiva separação de poderes, a vontade de um indivíduo fala mais alto, e todos os outros pseudo são apenas marionetes que sustentam o "de faz de conta".

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