A acusação, baseada no processo n.º 257/025 do Tribunal da Comarca de Belas, a que o Novo Jornal teve acesso, detalha que os dois, que tinham o controlo total das finanças do ISCED, teriam cometido uma série de crimes e desfalcado mais de mil milhões de kwanzas da instituição pública.

Para além do desfalque, ambos são acusados de uma série de crimes como associação criminosa, falsificação de documentos, peculato, corrupção, abuso de poder, desvio de subvenção, subsídios, fraude fiscal, entre outros. As acusações, segundo o documento, surgiram de denúncias anónimas à Procuradoria-Geral da República junto ao Serviço de Investigação Criminal de Belas e à Inspecção-Geral do Estado (IGAE), que levaram a auditorias que revelaram pagamentos indevidos e movimentações suspeitas.

Os relatórios do Ministério das Finanças e de uma equipa de auditoria confirmam que os pagamentos não seguiam os procedimentos correctos e eram processados fora do sistema oficial (SIGFE).

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